quinta-feira, 30 de abril de 2009

O AMOR E O DICIÓNÁRIO



De repente abri o coração,
Ele cheio de amor,
Comecei a procurar o significado,
Dessa palavra que estava lá,
Então peguei o dicionário,
Ele me traduziu o que significava o amor!
Começamos a prática desse ensino,
Pela manhã!
Já era noite,
Ainda estávamos nas primeiras páginas,
Os dias passaram,
E nós dois ali,
Aprendendo juntos,
Claro ELE ME ENSINANDO
Eu aprendendo,
Depois de muito tempo
Ele colocou reticências...
Disse-me isso é infinito,
Leva uma vida inteira pra se aprender,
E muitos morrem e não aprendem nada,
Outros levam uma pequena parcela,
Mas ninguém ainda conseguiu
Chegar até o final,
Porque o amor é infinito!
Por isso os poetas falam tanto de amor!
Eles ainda não falaram quase nada!
Apenas tentam nas entre linhas
Descrever o obvio sobre o amor!
Mas aprendi que lá,
O ódio, a tristeza, a solidão,
A inveja, o medo, o desamor,
A partida, as lágrimas, eram antônimos
Da palavra amor, e ainda
Sublinhado descrevia para mim
Que esses antônimos são a ausência do amor,
Nos corações do homem, antes de terminar
Fez-me um resumo,
“o amor é vida”!

CASEI-ME COM O AMOR


Casei-me como o amor...
Descobri que não vivo mais sem você...
Sou tua eternamente...
Serás meu para sempre...
O amor recíproco me da força e valentia..
O amor é tão grande
Que apesar de tudo não esmoreci...
casei-me com o amor
foi com ele que juntei os panos.
Sou esposa do meu trabalho,
Da minha dança,
Das minhas mudanças
Das minhas artes de criança...
Com tudo que me aprazia aliar...
Sou esposa de alguns amigos,
os que convivem comigo
e com os quais me identifiquei...
sou esposa da alegria,
da harmonia e a da paz...
foi dessa forma que subi ao altar.
Sou poetisa de compromisso...
Separei-me da tristeza,
da desventura e da solidão...
agora estou em lua-de-mel
I LOVE YOU PRA XUXU...

O BRILHO DE UM OLHAR


Se me perco nos passos confusos da multidão,
É porque sou livre e me acostumei
Com os teus passos na solidão...
Se canto é apenas uma maneira de voar,
De me perder para me encontrar,
Se os meus olhos não brilham,
É porque o brilho de um olhar
Anda descalço por aí,
Nas ruas, nas praças ou num asfalto qualquer,
Mas eles voltam...
Porque há o brilho de um olhar
Que não esquecerei jamais...
... Os seus!

BJUS POETISA JEANNE